Em Salvador, a família de um menino de cinco anos denunciou uma escola particular no bairro de Cajazeiras após o filho relatar ter sido agredido por colegas. O episódio, segundo a criança, envolveu agressões físicas, como puxões de cabelo e mordidas. A mãe do menino, que não quis se identificar, relatou que o filho chegou em casa com marcas nos braços e no rosto. Após conversa, ele mencionou o envolvimento de três colegas e descreveu a ação como um “plano” contra ele.
A situação veio à tona após a mãe incentivar o filho a falar sobre o ocorrido, o que levou a família a procurar as autoridades. O caso, que ocorreu há uma semana, está sob investigação da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Dercca), focada em apurar alegações de maus-tratos.
Conforme as informações da polícia, o menino foi submetido a exames periciais e testemunhas do caso estão sendo convocadas. Em resposta ao episódio, a família do menor registrou um boletim de ocorrência e procurou a escola para discutir o caso. Um tio do menino questionou a supervisão dos alunos durante o ocorrido, levantando preocupações sobre negligência.
O advogado da família, Francinadson Dantas, afirmou que a escola será responsabilizada judicialmente, citando o dever de cuidado com os estudantes e mencionando o envolvimento do Conselho Estadual de Educação nas providências.
Por sua parte, a escola, através de seu departamento jurídico, declarou que revisou as imagens das câmeras de segurança e não identificou nenhuma atividade incomum. Afirmou também que não houve incidentes no trajeto da escola para casa e que está colaborando com as autoridades para esclarecer o caso. Adicionalmente, o estabelecimento notificou o Ministério Público da Bahia e o Conselho Tutelar para acompanhamento.