Barueri, SP – O Arsenal de Guerra do Exército, situado em Barueri (SP), enfrenta uma crise de segurança sem precedentes. Na última quarta-feira, 11, foram furtadas 13 metralhadoras calibre ponto 50, armas com capacidade para abater aeronaves. As informações são do Portal ChicoSabeTudo.
Investigação em andamento
De acordo com o Comando Militar do Sudeste, um processo administrativo foi instaurado para apurar os detalhes do furto. A Polícia Civil de Barueri e a Secretaria da Segurança Pública de São Paulo (SSP) também estão envolvidas nas investigações, embora ainda não tenham localizado registros que possam ajudar na resolução do caso. Até o momento, os criminosos responsáveis pelo furto não foram identificados.
Militares confinados
O incidente desencadeou um protocolo severo dentro da unidade militar. Todos os militares que trabalham no arsenal foram proibidos de deixar as instalações e tiveram seus celulares apreendidos. Isso levou a um aumento na angústia e preocupação entre os familiares dos militares.
Em declaração ao site Metrópoles, uma parente com identidade preservada afirmou: “A verdade é que eles [militares] não podem falar muita coisa, não podem dar detalhes de nada. O meu marido informou que lá dentro estão todos bem, mas que não há nenhuma previsão de quando irão poder sair.”
Alto valor no mercado clandestino
As metralhadoras ponto 50 furtadas têm um valor de mercado considerável. Enquanto no Paraguai cada arma custa cerca de R$ 150 mil, no mercado clandestino brasileiro esse valor pode dobrar, tornando o furto ainda mais alarmante.
O Comando Militar do Sudeste afirma que o procedimento atual “segue os procedimentos previstos para o caso”, mas não deu mais detalhes sobre o assunto.