Furto de metralhadoras no Exército: Suspeitos liberados e ninguém é punido até o momento

"Aquartelamento" chega ao fim e militares voltam à rotina; questões judiciais permanecem em aberto

O Exército Brasileiro anunciou a liberação dos sete militares que estavam sob suspeita de envolvimento no furto de metralhadoras do quartel em Barueri, Grande São Paulo. O incidente foi descoberto no dia 10 de outubro, e desde então, os militares estavam confinados no Arsenal de Guerra. Este confinamento, contudo, não foi classificado como prisão, mas sim como “aquartelamento.”

O que sabemos até agora

Três entre os sete militares aquartelados seriam os responsáveis diretos pelo furto. Segundo informações do G1, um deles teria aberto o paiol, o segundo pegou as armas e o terceiro as transportou num caminhão militar para fora do quartel.

Liberação dos militares

O Comando Militar do Sudeste (CMSE) emitiu nota informando que nenhum militar está atualmente confinado na base militar. “Todos os militares da Organização Militar cumprem o expediente normalmente”, afirmou o CMSE em comunicado.

Inquérito em andamento

O inquérito policial militar do CMSE segue em curso, investigando tanto as infrações administrativas como quatro possíveis crimes: furto, peculato, receptação e extravio. Segundo o Código Penal Militar, os envolvidos diretos podem enfrentar punições que vão de um ano a 38 anos de prisão, se somadas.

Próximos passos

Nos próximos dias, o Exército deverá solicitar à Justiça Militar a prisão dos envolvidos no desaparecimento das metralhadoras. O pedido ainda será analisado pelo Ministério Público Militar.

Repercussão e punições

Se condenados, os responsáveis pelo furto podem enfrentar severas penalidades. As punições para quem teve envolvimento indireto por falha em fiscalização e segurança incluem advertência, impedimento disciplinar, repreensão, detenção disciplinar e prisão disciplinar por até 30 dias.