O Governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ordenou a abertura de uma sindicância na Brigada Militar para investigar uma denúncia de racismo envolvendo policiais da instituição. O caso em questão refere-se à prisão de um homem negro, de 40 anos, no bairro Rio Branco, localizado a aproximadamente três quilômetros do Palácio Piratini, sede do governo estadual. A vítima, que havia solicitado a presença da Brigada Militar após receber ameaças de morte de um homem branco armado com uma faca, acabou detida pelos policiais sob a alegação de “resistência”.
A situação ganhou visibilidade após testemunhas relatarem o ocorrido nas redes sociais e o deputado estadual Matheus Gomes (PSol) divulgar um vídeo da detenção. Em sua conta no X (anteriormente conhecido como Twitter), Gomes criticou a ação dos policiais, classificando-a como um ato de racismo dentro da corporação.
Em resposta, o governador Eduardo Leite expressou, por meio de uma publicação no X, a necessidade de uma investigação rápida e eficaz para esclarecer os fatos, mencionando que a sindicância deverá ouvir testemunhas e apurar detalhadamente o episódio.
Até o momento, não há informações adicionais sobre o caso disponibilizadas pelo perfil oficial ou pelo site da Brigada Militar. Contudo, destaca-se que recentemente, os alunos-oficiais da corporação participaram de uma palestra sobre “Racismo Estrutural e a Importância do Letramento Racial para as Instituições de Segurança Pública”, evidenciando uma preocupação da instituição com questões raciais.