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Polícia e investigação

Identificado no TikTok, homem é detido por mat4r a própria mãe

Bruno Vieira é preso em Belo Horizonte após ser identificado no TikTok por m4tar a mãe Márcia Lanzane em Guarujá. Crime ocorreu há três anos.

Avatar De Redação Portal Chicosabetudo

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em

Foto: Reprodução/Redes Sociais e Pixabay

Bruno Eustáquio Vieira, acusado de matar a própria mãe, Márcia Lanzane, para ficar com a herança, foi preso em Belo Horizonte (MG) depois de ser identificado por suas tias em vídeos no TikTok. O crime aconteceu há mais de três anos, na casa da família em Guarujá, litoral de São Paulo.

Márcia Lanzane foi assassinada em 21 de dezembro de 2020. Câmeras de segurança da casa registraram uma briga entre ela e Bruno no dia do crime. Na manhã seguinte, Bruno saiu e depois voltou, chamando a polícia ao afirmar ter encontrado a mãe morta. Desde então, ele estava foragido, mas foi preso na última segunda-feira (8/7).

As irmãs da vítima, Minervina Lanzane de Quadra e Mariusa de Quadra, nunca desistiram de encontrar Bruno. Elas recebiam várias denúncias anônimas, uma delas crucial para a localização dele. “Soube que a ex-namorada que ele arrumou em Curitiba se mudou para Belo Horizonte. Suspeitei que ela poderia estar ajudando”, disse Mariusa, que começou a buscar pistas nas redes sociais.

Durante a busca, Mariusa encontrou um perfil no TikTok com vídeos de nove gatos e um cachorro. “Um vídeo mostrava uma mão acariciando um gato e uma voz alterada. O jeito de falar chamou minha atenção. Assistindo a todos os vídeos, reconheci Bruno”, contou Mariusa. Minervina também reconheceu: “Sem dúvida, era a mão e a voz dele distorcida”. As irmãs foram para Belo Horizonte, onde Bruno estava morando com a namorada.

Em Belo Horizonte, elas investigaram lojas de pets que seguiam o perfil dos gatos de Bruno. “Ele vendia produtos para animais, então algumas petshops tinham cadastro dele”, explicou Minervina. Perguntando sobre Bruno, conhecido como Felipe, descobriram onde ele estava.

Com a ordem de prisão em mãos, as irmãs acionaram a polícia. Bruno resistiu à prisão e teve que ser imobilizado, sofrendo leves ferimentos antes de ser levado ao Hospital Municipal Odilon Behrens. A Polícia Civil de Minas Gerais confirmou a prisão por conta do mandado em aberto. Após atendimento médico, ele foi conduzido à delegacia e, depois, à cadeia.

O caso foi investigado pela Delegacia Sede de Guarujá e concluído em 31 de maio de 2021. A prisão temporária de Bruno foi determinada logo depois. Após três anos foragido, ele foi preso na Rua Atalaia, bairro Caiçara, em Belo Horizonte, por volta das 13h40 de segunda-feira (8).

Uma decisão do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) determina que Bruno deve ir a julgamento e não poderá aguardar o julgamento em liberdade. “O crime é extremamente grave e o réu não demonstra intenção de cooperar com a justiça. Portanto, a prisão preventiva é mantida”, afirmou a juíza Denise Gomes Bezerra Mota, da 1ª Vara Criminal de Guarujá. A defesa alegou cerceamento de defesa, mas o TJ-SP manteve a decisão de que Bruno deve ser julgado.

A defesa também pediu para que Bruno não fosse julgado por feminicídio, argumentando que não havia provas de que a motivação estava relacionada ao fato da vítima ser mulher ou de um histórico de violência doméstica. Contudo, o TJ-SP discordou e manteve a acusação.

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