No último domingo (1), uma mulher, identificada como Raissa Martins, de 30 anos, perdeu alguns dos dentes depois de ser agredida com uma pedrada enquanto trabalhava em uma barraca de praia de Ilhéus, no sul da Bahia. Os delinquentes, que estavam portando armas de fogo, também agrediram o sogro e o companheiro dela, com garrafadas e pauladas.
De acordo com informações fornecidas pela Polícia Civil, as agressões ocorreram durante uma tentativa de assalto. Contudo, a vítima, que auxiliava o sogro a arrumar o estabelecimento para a chegada dos clientes que tinham feito reservas, afirmou que o caso trata-se de um grupo que queria ter entrar na barraca sem pagar taxa. Até o momento, ninguém foi preso.
“Eu senti a pedrada, vi a pedra no chão e comecei a cuspir. Quando vi, eram os dentes na minha mão”, contou.
Não foi especificada a quantidade de dentes que Raissa perdeu, mas por meio de imagens é possível observar que caíram cerca de três dentes da frente da arcada superior e dois da inferior. Ela precisou ficar internada no Hospital Costa do Cacau, em Ilhéus, durante dois dias e vai precisar passar por profissionais da área de odontologia para reconstruir o sorriso.
“Sou uma pessoa engraça, extrovertida e gosto muito de sorrir e fazer as pessoas sorrirem”, desabafou a vítima.
Ramazan Ferra, sogro da mulher, tem 62 anos e ficou com um olho roxo e outras marcas das agressões. Ele relatou que os 10 suspeitos foram muito violentos.
“Eles vieram da praia e pularam na piscina. Fomos até lá conversar com eles e eu, meu filho e minha nora fomos agredidos. A pior foi ela, que recebeu uma pedrada na boca. Graças a Deus foi na boca, porque se fosse na cabeça ela tinha morrido“, disse
A funcionária explicou que, após a pedrada, os suspeitos saíram do local, mas voltaram efetuando disparos.
“Muitos objetos foram arremessados na gente e quando eu achei que as agressões tinham acabado, eles voltaram atirando”, relembrou Raissa.
Uma ocorrência foi registrada na delegacia do município, que já está apurando as circunstâncias do caso. Os criminosos não roubaram nenhum objeto do estabelecimento, mas também provocaram prejuízos patrimoniais.