Incomum: Ladrão se arrepende, devolve objetos roubados e envia carta de desculpas ao proprietário em Paranatinga

Em gesto inesperado, ladrão devolve objetos furtados e envia carta pedindo perdão ao dono da loja.

Paranatinga, um município localizado a 411 km de Cuiabá, foi palco de um incidente incomum no sábado (3). Um ladrão, cuja identidade ainda está sob investigação, furtou uma loja e, em um ato de arrependimento, devolveu os itens roubados junto com uma carta de desculpas. Ele não foi detido, conforme informou a Polícia Militar.

A Descoberta do Furto

O proprietário do estabelecimento, que prefere não ter seu nome divulgado, mora na região há uma década e ficou perplexo com o incidente. Segundo ele, após encontrar a porta de sua loja violada, notou que alguns itens estavam faltando.

“Aqui tem mais boca de fumo do que tudo. Em todo lugar que a gente vai, tem isso”, contou. De acordo com o relato do proprietário, uma maleta contendo uma parafusadeira, duas baterias, um carregador das baterias, uma extensão e quatro jogos de chave de fenda foram levados. Em seguida, ele registrou um boletim de ocorrência na delegacia.

Pedido de desculpas e devolução dos objetos

Dois dias após o furto, o dono da loja recebeu uma carta do suspeito. Nela, o homem se desculpava e pedia ao proprietário que retirasse a denúncia. Junto com a carta, todos os objetos roubados foram devolvidos.

A carta dizia: “Peço mil perdão pelo que fiz. Estou te devolvendo suas coisas, pois não me pertencem. Estou muito arrependido, pois eu estava sob efeito de drogas e álcool. Sei que não é desculpa, mas eu em sã consciência não faria isto. Aqui estão todas as suas coisas, eu só te peço uma coisa. Se for possível, se o senhor pode retirar a queixa contra mim com o Padilha na delegacia, pois estou muito envergonhado. Me perdoa.”

A Polícia Civil continua investigando o caso e, até o momento, o suspeito não foi preso. Enquanto isso, o episódio serve como um lembrete da persistente questão do vício em drogas em Paranatinga e de como isso pode levar a ações que as pessoas não tomariam em uma mentalidade sóbria.

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