Quatro corpos foram encontrados em um poço na área rural de Arapiraca, Agreste alagoano, na sexta-feira, 19 de maio. O crime foi confessado por Regivaldo da Silva Santana, conhecido como Giba, um artesão sergipano e caçador, atirador e colecionador (CAC) que trabalhava na propriedade onde os corpos foram localizados. Além de Santana, há mais dois suspeitos, ainda foragidos, sendo um deles sobrinho do confessado.
As vítimas identificadas são os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, 15 anos, junto com Joselene de Souza Santos, 17 anos, companheira de Lucas, e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos, companheiro de Letícia. A mãe das vítimas havia registrado o desaparecimento dos filhos na Delegacia Regional de Arapiraca.
De acordo com o delegado-geral Gustavo Xavier, moradores locais reportaram ter ouvido cerca de 20 disparos de arma de fogo no terreno. Durante as investigações, a polícia chegou ao local dos disparos e a Santana. Ele relatou à polícia que os assassinatos ocorreram no sábado, 13 de maio, alegando que os jovens furtaram um celular e um equipamento de seu trabalho.
O CAC explicou que, após um passeio ao centro de Arapiraca com as jovens, onde inclusive foram à uma pizzaria, descobriu o furto através de seu sobrinho. Ele e um homem identificado como Adriano localizaram os dois jovens, os levaram de volta à propriedade, onde as quatro vítimas foram mortas a tiros e seus corpos jogados no poço.
A polícia apreendeu cerca de 10 armas de fogo na propriedade, dado que Santana possuía autorização legal para tê-las como CAC.