Itaberaba: Prefeitura reage a ataque brutal a cachorro e o acusado justifica o crime em áudios divulgados

Suspeito alega defesa pessoal em áudio após morte de cachorro.

Homem envolvido na morte do cachorro na Praça JJ Seabra faz alegações em áudio divulgado

O caso do brutal assassinato de um cão na Praça JJ Seabra, em Itaberaba, Bahia, que chocou a cidade e provocou a indignação da Prefeitura, tomou um novo rumo com a divulgação de um áudio. No áudio, um homem alegado como o suspeito do crime faz alegações de defesa própria e de sua família.

No áudio, divulgado na quarta-feira à noite pelo deputado Marcell Moraes, o suposto suspeito detalha o que o teria levado a agir de maneira tão violenta. Ele alega que o cachorro quase matou seu filho na semana anterior e que ele próprio foi mordido pelo animal.

Alegações de agressões prévias e atendimento na Unidade de Pronto Atendimento

Segundo o suspeito, tanto ele quanto seu filho precisaram procurar atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) devido às supostas agressões do cachorro. O homem alega ainda que “tem sete casos na UPA de mordida de cachorro“, referindo-se ao animal que ele supostamente matou.

O suspeito admite no áudio que estava errado e que não deveria ter agido daquela maneira, mas argumenta que “na hora de agir, a pessoa pensa nas consequências depois”.

Respostas públicas ao incidente e ao áudio

A Prefeitura de Itaberaba, que anteriormente se pronunciou “estarrecida” com o ataque, ainda não fez comentários sobre o conteúdo do áudio. Moradores locais identificaram o suspeito como um funcionário de uma pizzaria local, a Oba Oba Pizzaria e Pastelaria. A empresa confirmou que o homem é um funcionário terceirizado e que foi suspenso de suas funções.

A investigação do caso, que está sob a jurisdição da Polícia Civil, continua em andamento. O público aguarda mais detalhes sobre a possível ação legal contra o suspeito e a resposta do sistema de justiça. Enquanto isso, a comunidade, junto à Prefeitura de Itaberaba, exige que a justiça seja feita para este ato de crueldade inaceitável.