Uma mulher de 22 anos, nome não divulgado, foi parar na Delegacia de Polícia Civil, em Rio Verde, pouco após dar à luz, para explicar o porquê teria negociado a doação da bebê com uma mulher de São Paulo, nome não divulgado, que já estava no município para buscar a criança.
A mulher que “adotaria” o bebê seria esposa do pai da criança, um caminhoneiro que teria “um caso” com a jovem de Rio Verde.
De acordo com a ocorrência, enquanto gestante, a mulher teria escondido a gravidez da família. Ao mesmo tempo, ela estaria planejando entregar a criança para essa mulher.
Nesta semana, a grávida deu entrada na maternidade, teve a criança, mas se negava a passar informações pessoais para o registro na unidade de saúde. Após o parto, ela deixou o hospital e entregou a bebê para mulher, que voltou para o hotel onde estava hospedada.
Os conselheiros conseguiram identificar essa “mãe”, foram à casa da família e questionaram o fato. Ela teria confessado que entregou a criança para a mulher que veio de São Paulo.
A vó da criança, que tomou conhecimento do fato por meio dos conselheiros, explicou que não sabia, sequer, que a filha estava grávida, quanto mais que tinha dado o recém-nascido.
O Conselho Tutelar foi ao hotel onde a outra mulher estava com a bebê e tomou a guarda.
Questionada sobre as circunstâncias de vir buscar a recém-nascida, a paulista relatou que a jovem da cidade teria um caso com seu marido, que é caminhoneiro, e engravidou. Diante da situação, foi a Rio Verde buscar a criança para o pai registrar e criar em São Paulo.
A ocorrência foi comunicada à Delegacia de Polícia Civil, onde a mãe e, suposta, madrasta da bebê foram encaminhadas para prestarem esclarecimentos sobre o caso e liberadas.
Segundo o delegado Maurício Santana, na sequência, vai ouvir outros familiares, tomar maior conhecimento de toda essa situação, apurar se as informações repassadas pelas duas são verdadeiras, se a bebê é realmente filha desse pai apontado pelas suspeitas e só após a elucidação dos fatos será possível apontar se há ou não crime.
A criança, que tem apenas 4 dias de nascida, foi colocada num abrigo municipal enquanto toda a situação é esclarecida. Caso segue em investigação.
*g5news