Na manhã de quarta-feira (9), a Polícia Federal deu um passo significativo no combate à pornografia infantojuvenil ao deflagrar a Operação Culto Pagano. Esta operação teve como principal objetivo dar cumprimento a um mandado judicial, expedido pela Justiça Federal em Paulo Afonso, Bahia, visando a busca domiciliar e apreensão de dispositivos cibernéticos supostamente envolvidos na propagação deste tipo de material.
Conforme o andamento das investigações, técnicas especializadas de rastreamento cibernético permitiram às autoridades identificar um indivíduo suspeito de compartilhar conteúdo ilícito em grupos de conversas online.
Os dispositivos eletrônicos confiscados durante a operação serão submetidos a exames periciais detalhados. A intenção é confirmar a existência de delitos e assegurar que o material não seja disseminado ainda mais.
Quanto ao suspeito, ele enfrenta acusações ligadas ao armazenamento e disseminação de material pornográfico infantojuvenil. Tais atos são considerados crimes conforme os artigos 241-A e 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Em caso de condenação, ele pode enfrentar penas que, quando somadas, totalizam até uma década de reclusão.