Em um desdobramento recente do trágico evento no mar de Madre de Deus, a solicitação de prisão preventiva de Fábio Freitas dos Santos, responsável pela embarcação que afundou causando oito óbitos, encontrou um revés. A magistrada Andrea Teixeira Lima Sarmento Netto analisou as circunstâncias e decidiu não conceder a detenção do investigado.
O fato em questão ocorreu por volta das 22h de domingo (21), quando o barco virou no retorno de uma festividade na ilha de Maria Guarda, resultando não apenas nas mortes, mas também em quatro indivíduos feridos. A investigação aponta que a embarcação estava superlotada e operava inadequadamente no transporte de passageiros, além de salientar que o condutor do barco não possuía a habilitação necessária para a condução.
Surgem questionamentos quanto à efetiva quantidade de passageiros a bordo durante o sinistro, bem como disputas no interior da própria embarcação que podem ter sido o determinante da tragédia. Estes elementos foram considerados pela juíza na deliberação presente na documentação judicial.
No âmbito do processo, ressalta-se que o dono da embarcação é investigado por supostamente não prestar auxílio imediato às vítimas no momento do naufrágio. Diante dos elementos atuais, a Justiça não vislumbrou indícios suficientes para justificar a prisão preventiva de Fábio Freitas dos Santos. A situação seguirá sob análise conforme prossegue a investigação dos fatos trágicos do último domingo em Madre de Deus.
