Um novo laudo do IML (Instituto Médico-Legal) do Paraná, divulgado nesta quinta (20), confirmou que a morte da advogada Tatiane Spitzner, 29, ocorrida no final de julho, foi causada por asfixia mecânica, e não pela queda do quarto andar do prédio. O exame de necropsia aponta a ocorrência de esganadura, com sinais de crueldade.
Segundo o diretor do IML, Paulino Pastre, o estudo confirmou que ela morreu e, depois, foi jogada do edifício onde morava com o marido, Luis Felipe Manvailer, em Guarapuava (PR).
Ele foi denunciado sob acusação de homicídio qualificado (por feminicídio, motivo fútil, meio cruel e dificultar a defesa da vítima), além de fraude processual por ter tentado alterar a cena do crime, ao recolher o corpo da mulher, e por cárcere privado, por impedir que ela fugisse.
Manvailer está preso desde o final de julho. Ele nega as acusações e afirmou, em depoimento, que a mulher pulou da sacada e que ele tentou impedi-la, mas não conseguiu