Após um julgamento que se estendeu por 17 horas, foram condenados a mãe e o padrasto de Isabelly de Freitas, de 3 anos, em Indaial, Santa Catarina. O júri popular concluiu que ambos foram responsáveis por agredir a menina até a morte em março deste ano.
O padrasto recebeu uma sentença de 41 anos e 9 meses de prisão, agravada pelo fato de ser reincidente, já que cumpria pena em regime aberto. A mãe foi condenada a 36 anos e 11 meses. Ambos também foram responsabilizados por ocultação de cadáver e comunicação falsa de crime.
A criança foi morta no dia 4 de março, após sofrer agressões porque, segundo os réus, teria recusado comida. O corpo foi colocado em uma mala e enterrado em outro bairro. Inicialmente, o casal relatou às autoridades que a menina havia sido sequestrada. A confissão ocorreu dias depois, quando o padrasto revelou o crime e a localização do corpo.
Familiares de Isabelly acompanharam o julgamento, vestindo camisetas com a imagem da menina, pedindo justiça. A sentença também levou em conta a Lei Henry Borel, que agrava crimes contra menores de 14 anos, e o parentesco entre os réus e a vítima.