Mãe e pastor são presos por estupro de vulnerável: Criança era abusada em troca de R$ 10

Polícia Civil desvenda caso após denúncia de vizinha; vítima recebe acompanhamento psicológico

Cárceres, MT – Em uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar, uma mãe de 41 anos e um pastor de 55 anos foram presos por estupro de vulnerável. A mulher é acusada de permitir que o religioso abusasse sexualmente de sua filha de 10 anos em troca de dinheiro.

Investigação e prisão

O caso foi descoberto após uma vizinha suspeitar do fluxo de crianças à casa do pastor e gravar um vídeo confrontando-o. Nas imagens, a vizinha encontra a bicicleta da vítima caída na entrada da residência do suspeito e o flagra arrumando o cinto. Posteriormente, a Polícia Militar foi acionada e realizou a prisão.

Evidências

Em áudios trocados entre a mãe e o pastor, obtidos pela Polícia Civil, o religioso promete um pagamento em troca do ato sexual com a criança. A mãe, por sua vez, responde cobrando o envio do dinheiro e um comprovante de transferência.

Continuidade das investigações

De acordo com Paula Gomes, delegada responsável pelo caso, as investigações estão em andamento, e o suspeito permanecerá preso preventivamente até a conclusão do inquérito. A criança está sob o cuidado de profissionais e recebendo acompanhamento psicológico.

Confissões e perícia

A perícia realizada nos celulares dos envolvidos confirmou que o pastor mantinha contato diário com a mãe, que pedia R$ 10 por cada visita da criança à casa do suspeito. Durante o interrogatório, o homem confessou os abusos, afirmando contar com o “consentimento e autorização da mãe.”

Depoimento da vítima

Em depoimento a uma conselheira, a criança revelou ser abusada desde o ano passado. Ela também mencionou que o suspeito a ameaçava de morte e solicitava fotos íntimas, pagando R$ 2 por imagem.

Desdobramentos

A mãe da criança alega que “não imaginava que ele teria coragem de fazer isso” e que, por vezes, a filha “escapava e ia sozinha” à casa do pastor. Ela admitiu pedir dinheiro ao religioso e informou que o padrasto da criança não tinha conhecimento do caso.