Maior presídio de Natal tem rebelião e Governo ainda não sabe quantos morreram

O secretário de segurança do Rio Grande do Norte, Wallber Virgolino, disse, em entrevista na manhã deste domingo (15) à Globonews, que ainda não é possível precisar o número de vítimas da rebelião Penitenciária Estadual de Alcaçuz e no Pavilhão Rogério Coutinho Madruga, mas que o número de mortos passa de 10.

O motim começou por volta das 16h30, do último sábado (14). Os presos teriam invadido o pavilhão 1 e o 5. O pavilhão 5 é uma unidade separada e que faz parte do Complexo de Alcaçuz. Atuam no Rio Grande do Norte, além do Primeiro Comando da Capital (PCC), o Sindicato do Crime do RN, rival do grupo paulista e mais próximo da Família do Norte e Comando Vermelho.

Segundo o secretário de segurança do Rio Grande do Norte, a contagem dos corpos depende do trabalho de perícia, que começou na manhã de hoje, após a retomada do controle do local pelos Batalhões especiais da Polícia Militar. As causas da rebelião ainda são desconhecidas e sua precisão depende também do trabalho da perícia, segundo ele.

Virgolino também afirmou que dois pavilhões da penitenciária já foram controlados. Ele ainda disse que a penitenciária de Alcaçuz estava superlotada, o que dificultava a fiscalização.

A rebelião no presídio de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, terminou na manhã deste domingo após 14 horas. O controle foi retomado após a entrada de homens dos batalhões especiais da Polícia Militar. Não houve reação dos rebelados. Além dos mortos, a Secretaria de Segurança e Defesa Social (Sesed/RN) reconhece que há pavilhões destruídos.