SIMÕES FILHO (BA) — O mistério em torno do corpo encontrado na terça-feira (18), em Simões Filho, teve desfecho. A família confirmou que a vítima é o rifeiro Willy Cleiton Silva Lopes, de 20 anos. Ele estava desaparecido desde domingo (16).
O detalhe decisivo para a identificação foi uma tatuagem.
“Foi através dela que tivemos certeza”, disse o tio de Willy, alertando sobre o estado avançado de decomposição do corpo.
Testemunhas locais relataram que Willy estava com amigos fazendo manobras em motocicletas para tirar fotos quando teriam sido surpreendidos por tiros, supostamente disparados por policiais militares.
Em comunicado, a Polícia Militar afirmou não ter sido acionada sobre o caso.
“A 22ª CIPM, responsável pelo policiamento em Simões Filho, não foi solicitada para atender ocorrência deste tipo na região”, dizia a nota. A PM, porém, confirmou que foi chamada para atender a ocorrência sobre o corpo encontrado, isolando a área para os trabalhos técnicos.
A Polícia Civil, por meio da 22ª Delegacia Territorial (DT/Simões Filho), já expediu guias para o Departamento de Polícia Técnica (DPT) realizar os procedimentos cabíveis.
Rifeiros em perigo?
O caso de Willy não é isolado. Nos últimos tempos, diversos rifeiros têm sido alvo de violência na Bahia. Alan, empresário, foi morto a tiros em Salvador. Itamar desapareceu e seu corpo foi encontrado no mês seguinte. Jaiane, de apenas 22 anos, teve um destino similar. A lista não para de crescer!