Um policial civil foi assassinado com disparo de fogo na manhã desta segunda-feira (01) dentro da própria Delegacia de Itabaiana, onde ele trabalhava. Segundo informações da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), o homem que matou o policial queria visitar um primo preso, mas foi informado que não seria possível naquele momento.
“O primo do homem que atirou no policial estava preso porque matou um homem na madrugada desta segunda-feira (1º) dentro do Forródromo de Areia Branca onde acontecia a festa de abertura dos festejos juninos do município”, informa a SSP.
O homem que atirou e matou o policial civil também morreu em troca de tiros com a polícia durante a perseguição no Povoado Rio das Pedras, já na divisa com o município de Areia Branca, em Sergipe.
Segundo o tenente-coronel Reinaldo Chaves, do 3º Batalhão de Polícia Militar (3º BPM), o homem tentou resgatar o primo preso na delegacia e recebeu a informação de que não poderia visitá-lo. Insatisfeito com a resposta, ele atirou no policial que morreu na hora.
“Ele roubou um carro branco, modelo Palio, em Areia Branca para ir resgatar o preso que tem um grau de parentesco com ele. Depois de atirar no policial ele fugiu nesse carro em direção a BR-101 e bateu em uma mureta de proteção. O pneu do carro estourou e ele correu até roubar uma motocicleta que tinha rastreador e teve a gasolina cortada pelo sistema. Em seguida, ele roubou outra moto e aconteceu a mesma coisa de a moto parar por causa do sistema de segurança”, explica o tenente-coronel.Ainda na tentativa de fugir, o criminoso roubou uma terceira motocicleta.
A polícia conseguiu alcançá-lo quando ele passava por um quebra-molas. “Foi nesse momento que teve início a troca de tiros e o suspeito acabou sendo atingido e morreu no local”, afirma Chaves. O helicóptero do Grupamento Tático Aéreo (GTA) também auxiliou nas buscas pelo fugitivo.
Relacionadas à mesma ocorrência foram três mortes, sendo a vítima durante festa em Areia Branca, o policial e o suspeito de atirar contra o militar. Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML).
Fonte: G1 SE