Morte da cantora gospel Sara Mariano na Bahia: O que sabemos e o que falta esclarecer

Investigações apontam para um crime premeditado cometido pelo marido da artista; questões ainda permanecem não esclarecidas.

Sara Mariano, uma cantora gospel de 35 anos, foi encontrada morta às margens da BA-093 na região de Dias D’Ávila, na Região Metropolitana de Salvador. O corpo foi descoberto na última sexta-feira (27) e reconhecido pelo marido, Ederlan Mariano, segundo a Polícia Civil. As informações são do Portal ChicoSabeTudo.

Quem era Sara Mariano?

Sara Mariano era uma figura proeminente na comunidade evangélica. Casada com Ederlan Mariano, com quem tinha uma filha de 11 anos, o casal morava no bairro de Valéria, em Salvador. Juntos, comandavam a “TV Shalom”, um canal na internet com 256 mil inscritos, voltado para o público evangélico. Sara também possuía mais de 50 mil seguidores em suas redes sociais, onde compartilhava vídeos de louvores e ministrações.

Circunstâncias da morte

O corpo de Sara foi encontrado em uma área de mata e estava parcialmente queimado. Ainda é incerto se a cantora foi morta queimada ou se o corpo foi incendiado postumamente. O Departamento de Polícia Técnica (DPT) deverá confirmar a identidade do corpo.

O suspeito

Ederlan Mariano, marido da vítima, foi preso no sábado (28) após confessar o crime. A prisão é temporária, com um prazo de 30 dias. De acordo com o delegado Euvaldo Costa, responsável pelo caso, Ederlan “deixou clara sua intenção de destruir as possíveis provas”. As investigações apontam a participação de mais de uma pessoa no crime, mas os nomes ainda não foram divulgados.

O crime foi premeditado?

O delegado Euvaldo Costa e o advogado da família, Marcus Rodrigues, sustentam a versão da premeditação. O planejamento do crime teria iniciado em 24 de setembro, data de um suposto desentendimento entre o casal. Marcus Rodrigues revelou que Sara era vítima de agressões físicas e verbais por parte de Ederlan e que viviam “um relacionamento tóxico”.

Desdobramentos e dúvidas

A Polícia Civil ainda investiga se há mais suspeitos envolvidos e os detalhes sobre a data e o método da morte de Sara. A família da vítima, que reside no Maranhão, deseja trasladar o corpo para o estado de origem de Sara, mas ainda enfrenta entraves documentais.