No município de Guaratinga, Bahia, a investigação do assassinato da jovem cigana Hyara Flor Santos Alves, ocorrido no dia 6 de julho, trouxe à luz novos detalhes sobre as circunstâncias envolvendo sua morte. As descobertas têm potencial de lançar uma nova perspectiva sobre o episódio que chocou a comunidade local.
Segundo informações divulgadas pela advogada Janaína Panhossi, representante da família da adolescente, dias antes do crime, fotos íntimas envolvendo a sogra e o tio de Hyara foram expostas em uma plataforma de mídia social. As imagens seriam evidências de um relacionamento extraconjugal entre ambos.
Essa revelação gerou especulações sobre um possível motivo para o assassinato. Algumas teorias sugerem que a jovem de 14 anos tenha sido morta como represália à suposta traição dentro da comunidade cigana. Entretanto, apesar das conjecturas, a advogada salientou, em entrevista ao G1, que não há provas concretas ligando o vazamento das fotos ao homicídio.
Os detalhes oficiais do caso indicam que, no dia 6 de julho, por volta das 13h30, a Polícia Militar foi acionada após Hyara Flor dar entrada no hospital municipal de Guaratinga com ferimentos por disparos de arma de fogo, aos quais, infelizmente, ela não resistiu. Enquanto a família alegava que o disparo teria sido acidental, funcionários do hospital suspeitaram do ocorrido e notificaram as autoridades.
Testemunhas locais relataram que o marido de Hyara, também de 14 anos e apontado como principal suspeito, junto com seu pai e outro indivíduo, tomou rumo desconhecido em direção a Itamaraju e possivelmente ao estado de Minas Gerais.
Posteriormente, circularam informações de que o pai de Hyara ofereceu uma recompensa pela captura do suposto responsável. Contudo, em vídeos que circularam nas redes sociais, o próprio negou as alegações.