Motorista de aplicativo é brutalmente assassinada por casal após aceitar corrida

Polícia divulga como Rafael Monteiro de Sena planejou e executou o assassinato da motorista de aplicativo.

A Polícia Civil revelou detalhes surpreendentes sobre o desaparecimento da motorista de aplicativo Sheilla Angelis de Almeida, desaparecida desde 9 de setembro. O suspeito Rafael Monteiro de Sena foi preso no Rio de Janeiro, junto com sua namorada Letícia Joice de Oliveira, e confessou o assassinato em depoimento.

O crime

Segundo o delegado Wesley Castro, Sheilla foi agredida, estrangulada e esfaqueada por Rafael. “Ele tentou desmaiá-la com um golpe de asfixia, mas não conseguiu. Ela reagiu, então ele recorreu a uma corda e a asfixiou até que ela desfaleceu”, informou o delegado. Após o ato horrendo, Rafael a colocou no porta-malas do carro dela e desferiu quatro facadas nas costas da vítima.

Preparação e armadilha

O delegado também deu detalhes sobre como o suspeito atraiu Sheilla até o local do crime. Rafael já havia solicitado uma corrida com Sheilla horas antes do assassinato. “A princípio, essa corrida era para estudar a vítima e planejar o crime”, afirmou o delegado Wesley. Após o término da primeira corrida, Rafael usou o celular de um adolescente para chamar Sheilla novamente, buscando ganhar a confiança da motorista e eliminar qualquer ligação direta com ele.

Fuga e prisão

Após assassinar Sheilla, Rafael e sua namorada Letícia fugiram para o Rio de Janeiro. Durante a fuga, ele fez pagamentos de pedágios com seu próprio cartão bancário e tentou usar o cartão da vítima para realizar compras.

Investigações em Andamento

A polícia aguarda os resultados dos exames antropológicos para confirmar se o corpo encontrado em Marilândia, distrito de Itapecerica, é realmente de Sheilla. Também estão pendentes os laudos que determinarão a causa da morte da motorista, se por estrangulamento ou pelas facadas.

Em busca de justiça

A polícia agora concentra esforços para finalizar o inquérito e encaminhar o caso ao Ministério Público. A comunidade de Divinópolis está em luto e espera que a justiça seja feita.