A polícia divulgou nesta quinta-feira (5/8) imagens do fugitivo Caio Henrique dos Santos Silva, 20 anos, acusado de tentar matar a ex-namorada. O acusado atirou várias vezes contra a jovem de 21 anos e duas amigas. Antes disso, ele tentou agredi-la e a mulher se defendeu apertando as partes íntimas do rapaz, o que o fez recuar.
O acusado e a jovem tiveram um relacionamento conturbado, que durou 1 ano e 4 meses e terminou quando ela estava grávida da filha do casal. No depoimento que a ex-companheira de Caio prestou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), consta que no dia em que ele tentou matá-la os dois se encontram por acaso na rua e depois em um bar.
O acusado teria perguntado onde estava a filha e ouviu da ex que a criança havia ficado com uma babá. O agressor pediu para dormir na residência dela naquele dia, mas a mulher recusou. A jovem estava acompanhada de duas amigas e voltou com elas para casa por volta de 1h. Lá, ela ligou para o rapaz e perguntou se ele iria até o local onde ela mora, pois queria saber por que ele não tinha ido ver a filha naquele fim de semana.
Nessa conversa, os dois começaram a discutir. Caio teria ido para cima da ex, que se defendeu apertando as partes íntimas dele. O rapaz recuou, entrou no carro e foi embora, enquanto as amigas ficaram acalmando a moça.
Em seguida, a namorada atual de Caio apareceu para conversar com a ex dele. Pouco tempo depois, o próprio rapaz chegou e disparou várias vezes na direção da ex-companheira, que estava perto das duas amigas.
Uma dessas amigas foi atingida. No depoimento da ex, consta que que Caio só parou quando a namorada atual tomou o revólver da mão dele e o guardou na cintura. Foi aí que os dois entraram no carro e saíram do local.
Depois disso, alguém chamou a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), que por sua vez acionou o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), para socorrer a jovem atingida. Ela sobreviveu.
Após representação da 8ªDP e do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), foi decretada a prisão preventiva do criminoso. Até o momento, apesar das diversas diligências realizadas, ele continua foragido.