O crime ocorreu na cidade de Itanhaém, no litoral de São Paulo, uma mãe de 37 anos denunciou o marido de uma amiga que, durante visita dela e da filha de 4 anos ao casal, teria abusado sexualmente da criança.
Segundo a mãe, a criança estava brincando na sala com os cachorros quando o homem, que tem 58 anos, apareceu e foi para o segundo andar da casa, sem a mãe perceber a menina teria ido com ele na sequência.
A mãe demorou 15 minutos para perceber que a menina não estava mais brincando com os cachorros.
Ela conta que chamou a filha, mas a criança não respondeu. Quando desceram para a sala o suspeito informou que eles estavam “assistindo desenho”, ele estava de mãos dadas com a criança.
Depois de deixar a casa do casal, a criança contou para mãe que não queria mais ir para aquela casa.
“Mãe, ele lambeu o meu peito”, disse a menina.
A criança também contou que o homem, teria lambido e passado a mão nas partes íntimas dela. Além disso, ele teria pedido para que ela segurasse os órgãos genitais dele.
A mulher gravou um áudio das violências narradas pela filha e enviou para a esposa do abusador. Ela passou mal e foi levada pelo marido à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade. Ao saber que os dois estavam na UPA, a mãe da menina acionou a Polícia Militar (PM) e foi até o local para confrontar o casal. Todos foram encaminhados para a Delegacia.
Um boletim de ocorrência foi registrado mas, como não houve flagrante, o homem não foi preso.
Em depoimento à Polícia, o suspeito confessou estar assistindo a pornografia no momento que a menina entrou no quarto. No entanto, afirma que colocou desenho para ela assistir e negou o estupro.
O exame de lesão corporal não constatou lesões. A mãe da criança argumenta que a menina não disse ter ocorrido penetração, mas que, segundo ela, o estupro pode ser configurado pelos demais atos que foram descritos por ela.
