Uma mulher de 39 anos, identificada como Andréa Maria da Silva, foi morta a tiros em Surubim, no Agreste de Pernambuco, na tarde de quarta-feira (17). O crime ocorreu apenas 11 dias após sua filha, Marcela Thaís Maria da Silva, de 22 anos, ser encontrada carbonizada e com marcas de facadas, também em Surubim.
O assassinato de Andréa aconteceu em uma casa de jogos onde ela trabalhava. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o crime. “Foi instaurado inquérito policial para apurar todos os fatos, identificar a autoria e a motivação do crime”, informou a corporação em nota. O corpo de Andréa foi periciado pelo Instituto de Criminalística (IC) e encaminhado para o Instituto de Medicina Legal (IML) de Caruaru.
Em entrevista à TV Guararapes após a morte da filha, Andréa revelou que sabia quem havia matado e incendiado Marcela. Moradores de Surubim suspeitam que a morte de Andréa pode ter sido uma queima de arquivo. A Polícia Civil está trabalhando com várias linhas de investigação para determinar a motivação do crime.
Andréa contou que sua filha foi assassinada após beber com um homem em um bar da cidade. “Foi uma coisa muito planejada, tocou fogo nela para não descobrirem nada, mas, se Deus quiser, essa pessoa vai ser pega. A polícia e a família já sabem quem foi, mas a gente não pode divulgar porque não tem certeza”, disse Andréa. Ela mencionou que a filha foi encontrada com marcas de faca no pescoço e abraçada a um botijão de gás.
Os bombeiros foram chamados por vizinhos após ouvirem gritos e verem a casa de Marcela em chamas. Informações iniciais indicam que Marcela chegou à residência acompanhada de um desconhecido. O corpo da jovem foi encontrado carbonizado no primeiro andar de uma kitnet na rua Márcia Maria, no bairro de São José.