Mulher é presa após espancar até a morte filha recém-nascida que teve com o próprio pai

Mulher presa em Goiás por matar filha de 2 meses, fruto de incesto entre ela e o próprio pai; polícia apura histórico de abuso.

Imagem ilustrativa / Crédito: Unsplash

Uma mulher foi presa pela Polícia Civil de Goiás no último sábado (30/11), em Campinorte, sob suspeita de feminicídio contra sua filha de dois meses. A recém-nascida, fruto de uma relação incestuosa entre a suspeita e seu pai, chegou ao hospital local já sem vida, apresentando múltiplos hematomas. O laudo da necropsia confirmou que a causa da morte foi uma agressão externa e contundente, como golpes ou impactos físicos.

Durante depoimento à polícia, a mulher afirmou ter encontrado a filha morta em casa e, por isso, a levou imediatamente ao hospital. No entanto, imagens de câmeras de segurança do hospital contradizem essa versão. As gravações mostram que a suspeita chegou ao local acompanhada de um homem não identificado e da filha mais velha. A polícia acredita que esses indícios apontam a possibilidade de outros envolvidos no crime.

Investigações iniciais revelaram que a vítima e sua irmã mais velha são frutos de um relacionamento incestuoso entre a mulher presa e o pai dela, avô delas. O homem, que era procurado pela polícia como parte da apuração do caso, foi morto em confronto com os agentes enquanto resistia à prisão. A Polícia Civil apura se as relações incestuosas foram forçadas e há quanto tempo ocorriam.

O delegado responsável pelo caso, Peterson Amin, apontou que, dependendo das circunstâncias, a mulher também pode ser considerada vítima de abuso, caso o relacionamento tenha se iniciado na adolescência, período em que poderia não ter capacidade de consentir.

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