Na manhã de quinta-feira (23/5), uma mulher de 58 anos faleceu enquanto realizava a prova de vida no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. A aposentada, que estava na agência localizada no Parque Industrial, passou mal durante a avaliação de rotina.
Conforme informações da Secretaria Municipal de Saúde, os funcionários do INSS perceberam que a mulher estava passando mal e imediatamente acionaram o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). No entanto, quando os socorristas chegaram, a mulher já não apresentava sinais vitais, confirmando o óbito.
A mulher tinha histórico de problemas de saúde e o caso foi registrado como morte natural pela Polícia Civil. Em nota, o INSS informou que a mulher compareceu à agência para uma perícia médica. Ela estava recebendo auxílio por incapacidade temporária desde novembro de 2023, concedido via análise documental (Atestmed). A perícia presencial foi agendada porque o período de afastamento havia excedido os 180 dias permitidos para concessão documental.
A perícia foi marcada para o dia 23 de maio, após agendamento no dia 21. A aposentada chegou à agência em uma ambulância vinda de Tanabi, onde residia, e foi atendida prioritariamente. Durante a avaliação, a gravidade do estado da mulher foi identificada e os primeiros socorros foram iniciados enquanto o Samu era acionado.
A sobrinha, que acompanhava a mulher, relatou que a paciente estava com dificuldades respiratórias desde a terça-feira anterior e não se comunicou durante a viagem. A ambulância deixou a mulher na calçada da agência do INSS, em vez de entrar no estacionamento, o que complicou ainda mais a situação.
A documentação da paciente indicava que ela tinha neoplasia maligna de cabeça e pescoço em estágio avançado, havia sofrido um AVC e estava em tratamento paliativo. O Samu chegou em cerca de cinco minutos e constatou o óbito.
Após o falecimento, a perícia médica foi informada que a paciente seria levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona norte para a emissão da Declaração de Óbito. O relatório médico classificou a morte como natural e todos os procedimentos necessários foram realizados pela equipe do INSS.