Larissa Pavan de Assis, de 26 anos, foi morta a tiros na noite de sábado (7), na BA-099, em Guarajuba, Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. O ataque aconteceu enquanto ela e seus irmãos retornavam para o local onde estavam hospedados, após um passeio turístico em Salvador. O motorista do carro, que prestava serviço por aplicativo, também foi ferido, mas sobreviveu. Os disparos foram feitos por um outro veículo, que se aproximou e fugiu após o ataque.
A jovem nutricionista foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Monte Gordo, mas não resistiu. O motorista, atingido na perna por estilhaços, recebeu alta. Os irmãos de Larissa saíram ilesos. A família, moradora de Eunápolis, havia viajado para Guarajuba na sexta-feira (6) para participar de uma festa e aproveitou o sábado para visitar pontos turísticos de Salvador, como o Pelourinho, o Mercado Modelo e o Farol da Barra. Foi a primeira vez que Larissa andou de metrô.
A Polícia Civil investiga o caso, mas ainda não tem informações sobre a autoria e motivação do crime. A família suspeita que o ataque tenha ocorrido por confusão ou após uma ultrapassagem no trânsito. Em depoimento, uma das irmãs de Larissa relatou que o motorista do aplicativo passou do retorno para o condomínio e precisou voltar, momento em que o outro veículo se aproximou e disparou.
“Ela tinha conseguido um emprego que começava hoje… Tinha tantos planos bons pela frente e foram tirados da vida dela. Eu quero justiça. Ela não merecia isso, eu quero honrar o nome dela”, afirmou a mãe da jovem.
A mãe de Larissa, Roseli Pavan, descreveu a filha como uma pessoa carinhosa, dedicada e cheia de planos. Larissa havia recentemente conseguido um emprego e estava prestes a iniciar sua carreira na área de nutrição.
