Uma ação conjunta das forças de segurança foi deflagrada em Salvador. A Operação Êgide tem como alvos suspeitos de associação criminosa e outros crimes graves. A Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) está à frente dessa mobilização importante.
A operação conta com o apoio essencial da Polícia Militar e da Polícia Civil. Departamentos de inteligência da própria Seap e da Secretaria da Segurança Pública (SSP) também fornecem informações cruciais. O foco principal são unidades prisionais localizadas no Complexo Penitenciário da Mata Escura.
Buscas dentro das unidades
Policiais Penais do Grupamento Especializado em Operações Prisionais (Geop) entraram em ação. Junto com policiais ordinários e do Batalhão de Choque da Polícia Militar, eles realizaram revistas. As buscas aconteceram de forma simultânea em diversas celas.
As revistas foram feitas na noite de sábado. Quatro unidades prisionais dentro do Complexo da Mata Escura passaram por essa fiscalização intensa. Essa mobilização busca desarticular grupos criminosos que atuam de dentro para fora.
Ligação com ataques externos
As investigações indicam uma articulação clara dos presos suspeitos. Eles estariam conectados a criminosos que agiram fora dos muros dos presídios. A apuração aponta que essa ligação envolveu a ação de incendiar diversos veículos.
Os ataques a veículos ocorreram recentemente no bairro do Lobato, também em Salvador. Essa conexão entre o que acontece dentro e fora do sistema prisional é um ponto que as autoridades monitoram. A Operação Êgide busca justamente quebrar esse elo perigoso.
Participação das Forças de Segurança
A Seap coordena suas ações operacionais por meio da Superintendência de Gestão Prisional (SGP). A Diretoria de Segurança Prisional (DSP) e o GEOP são fundamentais nesse trabalho de campo. Diversos outros setores e corporações colaboraram intensamente na operação.
Policiais penais da Central de Monitoramento Eletrônico (CMEP) e da Coordenação de Monitoramento e Avaliação do Sistema Prisional (CMASP) participaram diretamente. Policiais penais do serviço ordinário também estiveram presentes. A Polícia de Choque, o Batalhão de Guardas e o Grupamento de Patrulhamento Aéreo (Graer) completaram o time que atuou na Mata Escura.