Operação policial desarticula quadrilha que faturou cerca de R$ 22 milhões com revendas de iPhones furtados; entenda

Entre os alvos da operação, três já possuíam histórico de envolvimento em crimes de furto e receptação

Brasília, DF – A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) desmantelou uma grande rede criminosa especializada no furto, receptação e revenda ilegal de iPhones. A operação, denominada Dom Quixote, foi um marco significativo no combate ao comércio ilegal de aparelhos celulares de alto valor.

Início das investigações

As investigações ganharam força após o furto de um iPhone em uma loja de Brazlândia (DF), em janeiro deste ano. As autoridades, após quebras de sigilo autorizadas pela Justiça, identificaram uma quadrilha composta por oito membros, atuando há mais de um ano. A PCDF informou que o grupo era especializado em aparelhos de alto custo, vendidos diretamente ao público ou através de lojas especializadas.

Centro de operações: Feira dos importados de Brasília

Segundo a PCDF, a revenda dos iPhones furtados ocorria principalmente na Feira dos Importados de Brasília, localizada no Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), e em uma loja de celulares em Unaí, Minas Gerais. Este esquema teria rendido cerca de R$ 22 milhões para a quadrilha.

Operação Dom Quixote: Ações e resultados

Durante a operação, foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão, atingindo domicílios e lojas em Brasília, Taguatinga, Ceilândia, Sol Nascente, Samambaia e Unaí. A polícia apreendeu 45 celulares de diversas marcas, incluindo iPhone, Motorola, Xiaomi e Samsung. A ação contou com a colaboração da Divisão de Operações Especiais (DOE/PCDF) e da Polícia Civil do Estado de Goiás.

Histórico criminal dos envolvidos

Entre os alvos da operação, três já possuíam histórico de envolvimento em crimes de furto e receptação qualificada. As investigações continuam para identificar outros possíveis envolvidos e para rastrear a origem dos aparelhos apreendidos.