Na manhã do último sábado (2), Rhaillane Oliveira de Mello, que era Policial Militar, foi presa pelo próprio marido momentos após atirar na própria irmã, aa comerciante Rhayna Oliveira de Mello, por causa de uma discussão entre as duas em um posto de gasolina do bairro Camarão, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.
Rhaillayne já estava bebendo há aproximadamente 12 horas antes do momento em que atirou na irmã. Ela brigou com ao menos quatro pessoas, além de Rhãyna: sua mãe, um motorista da Uber, o dono de um bar e sua outra irmã, que está grávida. Em seu depoimento, ela diz não lembrar da maioria dos momentos vivenciados antes do homicídio.
Rhaillayne aparentou descontrole diversas vezes seguidas. Do lado de fora da delegacia, era possível ouvir gritos da policial militar: “Quero a minha irmã de volta”, repetia ela. Também ouvido na DHNSGI, Leonardo, marido da PM, contou que a esposa vinha se mostrando nervosa e “claramente sem paciência” nos últimos dias.
Em uma audiência de custódia que aconteceu no último domingo (3), Rhaillayne teve a prisão em flagrante convertida em preventiva.
“Neste prisma, tudo indica que o restabelecimento da liberdade da custodiada gera ofensa à ordem pública, assim considerando o sentimento de segurança, prometido constitucionalmente, como garantia dos demais direitos dos cidadãos”, afirmou o juiz do caso.