A Polícia Civil não tem mais dúvida sobre a participação de José Adailton da Silva Gomes, conhecido como “Dinho”, 18, no assassinato de um adolescente de 16 anos de idade, morto com um tiro na cabeça, no último sábado (28), no Sítio Boa Vista, em Inhapi.
O acusado foi preso durante a madrugada desta terça-feira (1), depois de ter sido encontrado com duas munições de revólver calibre 38. O mesmo já era apontado como suspeito do assassinato e além disso era tido como autor de vários assaltos ocorridos no município.
A participação em assalto foi confirmada pelo jovem Igor Silva de Lima, 18, preso durante a tarde do mesmo dia, depois de uma denúncia anônima. O rapaz confessou ter participado junto com “Dinho” do assalto ao mercadinho Bom Jesus, localizado no povoado Promissão, em Inhapi.
Depois de ter sido entregue pelo comparsa, “Dinho” terminou confessando a prática do crime, na Delegacia Regional de Polícia (1ª-DRP), em Delmiro Gouveia, onde está preso. Sobre a arma de fogo utilizada na ação, ele informou que estava na casa dos pais, mas a mesma não foi localizada pela polícia.
Quanto ao assassinato, a participação dele foi confirmada através de depoimentos de testemunhas. Ele teria confessado para familiares que havia praticado o crime por ciúmes da companheira, uma adolescente de 15 anos de idade, que havia se envolvido com a vítima, durante uma bebedeira.
Segundo o chefe de operações do 29º-DP, Roberto Pena, não há dúvida sobre a participação do jovem no assassinato do adolescente e o delegado distrital, José Walter Fontes Cunha, vai representá-lo na Justiça pelo crime cometido.
Ainda de acordo com o agente policial, “Dinho” é indiciado por outo homicídio, o de Alexandro Oliveira da Silva, conhecido como “Sandro de Luizinho”, 27, morto a tiros, no dia 25 de maio de 2014. O acusado teria cometido o crime junto com outros dois homens, um que está foragido e outro que foi assassinado.
No telefone celular do acusado, os policiais encontraram fotografias dele fazendo poses com um revólver, que pode ser o mesmo utilizado no assassinato do menor de idade.
