A agente da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) Rafaela Luciane Motta Ferreira, acusada de esfaquear o ex-namorado, é considerada foragida. A mulher, conhecida como “policial stalker” estava presa em medida de segurança na Ala de Tratamento Psiquiátrico (ATP) do presídio Feminino do Distrito Federal (PFDF), no Gama, desde dezembro do ano passado.
Rafaela foi colocada em liberdade na última quinta-feira (10), porém, no dia seguinte, um novo mandando de prisão foi expedido contra ela.
No dia 3 de agosto do ano passado, ela foi presa após invadir a Corregedoria da Polícia Civil e tentar impedir o depoimento de um ex-namorado. À época, ela assinou um termo circunstanciado e foi liberada no mesmo dia. Três dias depois, a Justiça determinou a prisão preventiva da agente. Ela ficou presa por 21 dias, mas foi solta depois.
No dia 28 de novembro, foi presa pela terceira vez suspeita de furar pneus de dois carros de um ex-namorado e esfaqueá-lo. Segundo a Polícia Civil, a mulher foi ao endereço da vítima e, no estacionamento, furou os pneus, o ex-namorado derrubou Rafaela no chão, mas levou duas facadas e uma mordida no peito. Já no dia 2 de dezembro, ela voltou a ser presa por descumprir uma medida restritiva que a proibia de se aproximar de um ex. O pedido foi feito pela corregedoria da Polícia Civil.
O personal trainer Gustavo Rodrigues da Silva, 40 anos, esfaqueado pela agente, diz que teme pela própria vida. “Tem muita gente que ela ameaçou de morte em perigo: meu pai, minha mãe e irmã. A gente volta a ter esse medo. Ameaçou minha família, falou que iria matar todo mundo antes, para eu sofrer e, eu, seria o último. A minha cadela, já matou, no ano passado, quando sumiu com ela”, cita.