Prisão de Victor Bonato: Policiais disfarçados capturam o influenciador evangélico acusado de estupro durante evento religioso; entenda

A detenção discreta do influenciador evangélico em retiro espiritual

Em uma operação minuciosamente planejada, policiais da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Barueri detiveram Victor Bonato, influenciador evangélico de 27 anos, acusado de estuprar três fiéis. O episódio ocorreu enquanto o acusado participava de um “retiro espiritual” em Cesário Lange, uma cidade no interior de São Paulo.

As informações são do Portal ChicoSabeTudo.

Detalhes da operação

Segundo relatório da Polícia Civil, os agentes foram informados de que Bonato estava hospedado em um acampamento na Rodovia Presidente Castello Branco. A ação policial ocorreu no dia 27 de setembro, e os investigadores optaram por táticas discretas para não chamar atenção dos outros frequentadores do evento.

“Nossas investigações indicavam que Victor estaria em um encontro de cunho religioso, então decidimos detê-lo imediatamente, sem o conhecimento dos demais presentes no local”, diz o relatório. Os policiais utilizaram viaturas descaracterizadas e contaram com o apoio da equipe de segurança do estabelecimento para realizar a prisão.

Momento da captura

Victor Bonato estava assistindo a uma palestra em um auditório com paredes de vidro. “Esperamos a palestra terminar. Quando Victor se levantou e se dirigiu à porta, ele foi interceptado e levado a um local isolado”, relata o documento policial.

Contexto e acusações

Victor Bonato é fundador do movimento religioso Galpão, em Alphaville, e é acusado de se aproveitar de sua posição para abusar sexualmente de três mulheres, com idades entre 19 e 24 anos. Segundo as vítimas, ele as convidava para assistir filmes em sua casa, onde ocorriam os abusos.

Status jurídico

Na quarta-feira (18/10), a Justiça de São Paulo renovou a prisão temporária de Victor Bonato por mais 30 dias, negando seu pedido para uso de tornozeleira eletrônica. Ele permanece preso na Cadeia Pública de Carapicuíba, enquanto sua defesa trabalha para “provar sua inocência”, segundo nota divulgada em suas redes sociais.