Em um desdobramento controverso e preocupante no cenário educacional, um professor de filosofia da Universidade Federal da Bahia (UFBA) foi oficialmente demitido após graves acusações de assédio sexual. Este caso, que abalou a comunidade acadêmica veio à tona com denúncias feitas por duas alunas e uma funcionária da universidade.
Contextualização dos eventos
Segundo informações divulgadas, os incidentes ocorreram em 2020, mas só agora resultaram na demissão do docente, cujo nome permanece em sigilo. As vítimas descrevem um padrão preocupante de comportamento por parte do professor, que iniciava com relações profissionais cordiais e escalava para mensagens de cunho sexual inapropriado.
Uma das estudantes relatou receber propostas financeiras para um relacionamento íntimo, enquanto outra aluna mencionou um convite para o apartamento do professor, sob pretexto acadêmico, que teria resultado em situações constrangedoras e possivelmente criminosas.
A terceira vítima, uma funcionária da UFBA, descreveu como foi alvo de mensagens explícitas envolvendo comentários sobre ela e sua filha menor de idade.
A decisão da UFBA
A Universidade Federal da Bahia, após um processo investigativo, confirmou a veracidade das alegações e tomou a decisão de demitir o professor. A defesa do acusado apresentou laudos médicos alegando transtorno bipolar, que, segundo eles, influenciaria seu comportamento, mas não afetaria sua capacidade cognitiva.
O professor admitiu ter enviado as mensagens, mas negou veementemente as acusações de condutas físicas impróprias. A comissão da UFBA, ao analisar os fatos e as alegações de semi-imputabilidade, decidiu pela demissão, refletindo a gravidade do caso.