O mistério em torno do professor Cauê Pozenatto Lima, encontrado carbonizado em uma vala na região de Americana-SP, começa a ser desvendado. A Polícia Civil revelou que a motivação do crime teria sido uma dívida de R$ 8 mil, relacionada a uma tatuagem.
A versão foi apresentada em depoimento pelo principal suspeito do crime, um tatuador que foi preso juntamente com sua esposa na última semana. Conforme seu testemunho, na noite do homicídio, o suspeito encontrou-se com Cauê com a intenção de comprar drogas. Em meio à transação, os dois teriam discutido, culminando no brutal assassinato do educador.
“O depoente relata que, sob influência de substâncias ilícitas, desferiu facadas em Lima devido ao débito de cerca de R$ 8 mil pela tatuagem”, detalha o relatório policial.
A esposa do tatuador, detida em Monte Mor-SP, também é apontada como participante do crime. Embora alegue ter sido coagida pelo marido a ajudar na ocultação do corpo de Cauê, as investigações continuam para apurar sua real participação no ato.
Trabalhadores da região de Americana desempenharam papel fundamental ao alertar as autoridades. Eles notaram um veículo estacionando próximo a uma vala e, momentos depois, viram chamas emergindo do local.
De acordo com a EPTV, testemunhas vincularam o casal ao carro pertencente ao professor Pozenatto. Elementos adicionais, como chave do veículo, documentos pessoais e cartões bancários da vítima, foram encontrados em posse do suspeito.
A comunidade de Sumaré-SP, onde Cauê foi sepultado, manifestou profundo pesar. Lima dedicou sua carreira ao ensino, atuando desde 2013 em uma escola municipal em Americana, além de ter passado por outras cinco instituições. Seu funeral contou com a presença marcante de familiares, colegas, amigos e alunos.
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