Na tarde desta sexta-feira (6), policiais civis realizaram um protesto na Avenida ACM, no bairro do Itaigara, em Salvador, após uma assembleia que resultou na rejeição da contraproposta salarial do Governo do Estado. A proposta, que previa um reajuste de 11% a 12,47%, foi considerada inadequada pelos servidores, que afirmaram que o percentual não cobre nem a correção inflacionária.
A recusa da proposta resultou em várias deliberações, incluindo a decisão de não haver policiamento no desfile do 7 de setembro deste ano. Durante o protesto, um número significativo de policiais foi registrado nas imagens.
Eustácio Lopes, presidente do Sindpoc, criticou a proposta do governo, afirmando que ela não reflete a periculosidade das atividades desempenhadas pelos policiais civis. Lopes pediu uma valorização que corresponda ao risco que os servidores enfrentam no dia a dia e manifestou a intenção de continuar as negociações.
Jorge Figueiredo, presidente do Sindicato dos Delegados (Adpeb), também expressou sua insatisfação, afirmando que o governo deve respeitar e valorizar o trabalho dos servidores das Polícias Civil e Técnica, considerando que isso é fundamental para a sociedade.
O movimento foi coordenado pelo grupo “Unidos pela Valorização dos Policiais Civis”, que inclui diversas associações e sindicatos da polícia.
