No último sábado (1º), aproximadamente 15 pessoas sofreram uma queda de cerca de dois metros no camarote Glamour, localizado no circuito Dodô, em Ondina, Salvador. O acidente ocorreu após a estrutura ceder, causando ferimentos em vários turistas. Entre as vítimas, estava Roberta Diniz, que fraturou uma costela e relatou a falta de assistência adequada durante e após o incidente.
“Estávamos encostados em um tronco de madeira, na parte de trás do camarote que dá para o mar, porque não havia lugar para sentar. E, de repente, o guarda-corpo caiu e fomos sugados de uma altura de dois metros”, descreveu Roberta. Testemunhas confirmaram que muitos caíram em um matagal, o que evidenciava a severidade da queda.
A turista também destacou a demora do socorro. Segundo Roberta, os bombeiros levaram um tempo considerável para atender as vítimas. Ela afirmou: “Eu fiquei sem conseguir sair do local, devido a altura. O socorro dos bombeiros não foi rápido, e tentaram me imobilizar em razão dos ferimentos. Meu namorado também caiu, mas teve apenas escoriações leves”.
O tratamento médico recebido no camarote foi criticado por Roberta, que afirmou: “Dentro da unidade de saúde do camarote, me deram apenas um paracetamol e me liberaram. Fui andando até o meu hotel, pois não consegui ajuda para ser levada”. No dia seguinte, Roberta recebeu atendimento hospitalar, onde foi diagnosticada com uma fratura na costela e a possibilidade de pneumotórax.
A situação gerou revolta, com familiares e amigos questionando nas redes sociais sobre as ações da direção do camarote. O Bahia Notícias tentou contatar a assessoria do camarote Glamour para um posicionamento formal, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.