Robinho quebra silêncio sobre condenação por estupr0 e questiona: ‘Por que só eu estou respondendo por isso?’

Robinho fala sobre sua condenação por estupro na Itália. O futuro do ex-jogador depende de uma revisão do STJ no Brasil.

Após ser condenado na Itália por um crime de estupro coletivo, o ex-jogador Robinho quebrou o silêncio. Durante uma entrevista para o programa Domingo Espetacular, da Record, que será exibida em 17 de março, ele expressou suas inquietações quanto à sentença que o identifica como o único réu no caso. O antigo astro do futebol questionou: “Por que só eu estou respondendo por isso?”, conforme revelou Carolina Ferraz, que conduziu a entrevista.

Robinho, que defendeu as cores da Seleção Brasileira, também discutiu sobre uma decisão iminente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que deverá determinar se cumprirá a sentença no Brasil. Ele assegura sua inocência e solicita uma revisão justa do caso pelas autoridades brasileiras: “Não estou pedindo para ser inocentado sem provas”.

Uma reviravolta na vida de Robinho pode estar a caminho, já que o STJ está prestes a analisar se homologa a sentença italiana, o que obrigaria o ex-jogador a iniciar sua pena no Brasil. A sessão de julgamento está programada para 20 de março, seguindo um pedido formal da Itália, já que a extradição é proibida pela Constituição Brasileira.

O episódio remonta a 2013, quando Robinho jogava pelo Milan. Ele, seu amigo Ricardo Falco e outros quatro brasileiros foram acusados de agredir sexualmente uma jovem albanesa desacordada em uma boate em Milão, a Sio Café. A vítima, na época com 23 anos, relatou que ela e uma amiga foram à boate onde o ato foi cometido no camarote.

O julgamento ressaltou a culpabilidade de Robinho, destacando as gravações que corroboravam a narrativa da vítima, nas quais o jogador mencionava o estado de embriaguez da mulher. As juízas responsáveis pelo caso condenaram a atitude de Robinho e de seus associados, destacando o desrespeito e a humilhação sofridos pela vítima, além da tentativa dos réus de manipular o tribunal com uma narrativa falsa.