Nova Iguaçu, 12/12 – A comunidade de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, ainda está abalada pela morte de Kemilly Hadassa Silva, uma menina de apenas 4 anos. O caso ganhou um novo capítulo nesta terça-feira, com declarações impactantes da mãe da criança, Suellen da Silva Roque, na Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF).
Erro fatal e consequências desastrosas
Em uma entrevista emocionada, Suellen Roque admitiu seu erro ao deixar Kemilly e seus irmãos sozinhos em casa para participar de uma festa de forró. A tragédia se agravou quando a menina foi estuprada e morta por um primo de 22 anos, que, segundo informações da polícia, confessou o crime. “Eu sei que eu errei, não precisa ninguém me condenar porque a minha consciência me condena”, desabafou a mãe, que expressou um lamento profundo e a dificuldade de lidar com a perda.
“Parece que a culpada sou eu, que quem tirou a vida da minha filha fui eu. Se não tivesse gente no quintal, eu juro que eu não tinha deixado os meus filhos sozinhos, eu nem ia para a praça, eu ficaria com as minhas amigas sentada lá embaixo”.
Cerimônia de despedida e apoio da prefeitura
O corpo de Kemilly Hadassa foi sepultado na tarde de segunda-feira (11/12), no Cemitério Municipal de Nova Iguaçu. A Prefeitura local assumiu os custos do sepultamento e providenciou um ônibus para o transporte dos familiares. A cerimônia, que começou às 17h, foi breve, mas carregada de emoção e dor.
Detalhes do desaparecimento e descoberta trágica
Kemilly desapareceu no último sábado (9/12), e seu corpo foi encontrado no domingo seguinte (10/12), de maneira chocante: dentro de um saco de ração, às margens de um rio.