José Tiago Correia Soroka, conhecido como serial killer de homossexuais, foi condenado a 104 anos, quatro meses e seis dias de prisão por latrocínio, roubo agravado, extorsão e homofobia. A decisão é da juíza Cristine Lopes, da 12ª Vara Criminal de Curitiba.
As investigações apontam que o Soroka usava aplicativos de encontros para ir até a casa das vítimas e durante o encontro, ele estrangulava os homens e deixava o local levando pertences deles, os elementos do interrogatório demonstram que os crimes possuem motivação por ódio, e que o suspeito pretendia fazer uma vítima por semana.
Os policiais conseguiram chegar até Soroka a partir de uma vítima que sobreviveu. O crime aconteceu no dia 11 de maio do ano passado, no Bigorrilho, e o rapaz foi importante nas investigações.
O serial killer está preso desde 29 de maio do ano passado. À época, a polícia informou que ele confessou três crimes dos quais ele era suspeito, mas ainda investigava se ele havia cometido outros assassinatos.
Os advogados que defendem José Thiago Soroka, afirmaram nesta quinta-feira (14) que vão recorrer da decisão, porque entendem que o réu deve ser julgado por homicídio e não por latrocínio.
“Todas as provas produzidas durante o processo foram suficientes para demonstrar que o acusado não teve intenção de roubar as vítimas e já ingressou com recurso junto ao Tribunal de Justiça do Paraná para que seja revista a decisão de primeiro grau esperando que o caso seja levado a julgamento pelo Tribunal do Júri”, diz a nota.
O investigado também foi condenado ao pagamento de 229 dias-multa, aproximadamente R$ 9,2 mil.
José Tiago Correia Soroka permanece preso preventivamente e não poderá recorrer em liberdade.