Na última terça-feira (30/5), a Polícia Civil prendeu um homem de 31 anos acusado de assédio e ameaças de morte a uma ex-namorada. A peculiaridade deste caso é que o agressor usou o sistema de pagamentos Pix para enviar suas ameaças.
Ameaças via Pix: uma nova forma de assédio
O acusado, inconformado com o fim do relacionamento de dois anos, usou o Pix como ferramenta de assédio. Ao realizar transferências de valores simbólicos, como R$ 0,01 e R$ 0,02, ele incluía mensagens ameaçadoras na descrição dos pagamentos. Além disso, exigia fotos íntimas e senhas do celular da vítima, uma mulher de 36 anos. O homem a perseguiu em casa, no trabalho, na igreja e até mesmo através de mensagens enviadas com transferências via Pix.
A escalada do assédio e as ações legais
Mesmo com a medida protetiva de urgência em vigor, o agressor continuou a perseguição. Em um dos episódios, ele encurralou a vítima no local de trabalho dela, segurando uma garrafa de álcool e ameaçando matá-la.
A vítima procurou ajuda na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam), onde registrou denúncias de injúria, constrangimento ilegal, lesão corporal e violência psicológica.
Consequências para o acusado
O homem foi localizado pela Polícia Civil enquanto dirigia no Lago Sul. Após ser detido, foi conduzido para a 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires). Lá, foi interrogado e, posteriormente, indiciado pelos crimes de perseguição e descumprimento de medidas protetivas de urgência. Se condenado, as penas pelos crimes cometidos podem somar até 5 anos de prisão.