Foi presa em Vitória, Espírito Santo, na última segunda-feira (18), uma mulher de 27 anos investigada pelo crime de estupro de vulnerável, a mulher disse para a Polícia Civil que abusou da sobrinha de nove anos, filmou o crime e vendeu vídeos para sustentar o vídeo em cocaína.
A investigação apontou ainda que a mulher vendeu o conteúdo para pelo menos 10 pessoas por R$ 30 e repassava R$ 2 para a sobrinha comprar balas.
A mãe da menina não sabia, porque, de acordo com a polícia, ela saia de casa muito cedo para trabalhar e a filha acabava ficando mais tempo na casa da tia e da avó. A menina foi encaminhada ao Conselho Tutelar, para ser entregue aos cuidados da mãe.
Segundo o delegado, a investigação teve início depois que a mulher armazenou e compartilhou as imagens relacionadas ao abuso e exploração sexual infantil pela internet.
A prisão da mulher, que não teve o nome divulgado, foi feita por equipes da Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), após recebimento de relatório do National Center for Missing & Exploited Children (NCMEC).
No decorrer das investigações, os policiais descobriram que a mulher teria não só abusado da sobrinha, como filmado o crime e compartilhado o material.
“Essa mulher alegou estar desempregada e fazia programas por R$ 150. Em algumas ocasiões, alguns homens começaram a perguntar se havia alguma mulher mais nova e ela falou que tinha a sobrinha de nove anos, que passava o dia todo com elas. Começou a filmar a sobrinha e enviava esse material pelo WhatsApp”, disse o delegado.
No celular da mulher, foram encontradas outras imagens de exploração sexual infantil envolvendo outras crianças.
Os policiais apreenderam brinquedos, durante a busca na casa.
A investigada foi autuada em flagrante por manter conteúdo pornográfico no computador e estupro de vulnerável, e segundo a polícia, a mulher também poderá responder pelos crimes de favorecimento à prostituição e rufianismo, que é tirar proveito da prostituição alheia.
As investigações continuarão para identificar todos os responsáveis pelo recebimento do material de abuso.