Na noite de ontem, quinta-feira (12), a influenciadora digital Karol Eller, amplamente reconhecida por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro, faleceu em São Paulo após pular de um edifício. A influencer, de 36 anos, era também prima de terceiro grau da cantora Cássia Eller.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) foi um dos primeiros a confirmar a notícia em suas redes sociais. “Escrevo isso praticamente sem forças, mas infelizmente Karol Eller veio a óbito. Que o Senhor conforte a vida de seus familiares”, disse Nikolas.
As informações são do Portal ChicoSabeTudo.
Renúncia à sexualidade e polêmicas anteriores
Em setembro deste ano, Karol Eller havia chamado atenção por anunciar a renúncia à sua própria sexualidade após retornar de um retiro religioso.
“Sim, eu renunciei à prática homossexual, eu renunciei vícios e renunciei os desejos da minha carne para viver em Cristo! Que Deus abençoe vocês!”, ela escreveu nas redes sociais.
A influenciadora já havia sido alvo de polêmicas em anos anteriores. Há quatro anos, ela relatou ter sido vítima de um ataque homofóbico na praia da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, mas a delegada do caso, Adriana Belém, descartou essa possibilidade.
Carreira e política
Antes de conquistar notoriedade como influenciadora, com mais de 200 mil seguidores no Instagram e 700 mil no Facebook, Karol Eller foi promotora de eventos e relatou suas experiências vivendo nos Estados Unidos. Ela também foi nomeada em cargo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) em 2019, mas foi exonerada no início deste ano após participar de ataques antidemocráticos.
Lamentações de políticos
Vários parlamentares, incluindo membros da família Bolsonaro, lamentaram o ocorrido. “Vai fazer falta por aqui”, publicou o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) também expressou suas condolências: “Uma pessoa de coração gigantesco, uma grande mulher.”
Um dos membros mais próximos de Karol Eller era o filho 04 do ex-presidente Jair Bolsonaro, Renan. A influenciadora também tinha conexões com ex-ministros como Paulo Guedes e Damares Alves.
