Radicais bolsonaristas entraram em confronto com a Polícia Militar e invadiram o Congresso Nacional, em Brasília. Os ativistas que participavam dos atos antidemocráticos estavam armados com pedaços de madeira e pedras.
Policiais militares usaram spray de pimenta, mas os bolsonaristas invadiram o Congresso Nacional. As imagens mostram um carro da Força Nacional tombado na lagoa do monumento.
Há pontos com fumaça no local. Além disso, as janelas do monumento foram destruídas. Os bolsonaristas mais extremistas chegaram ao Salão Verde da Câmara dos Deputados, espaço que leva ao plenário da Casa.
Os policiais também empregaram armas não letais na tentativa de conter os manifestantes do ato antidemocrático. Até o momento em que esta postagem foi atualizada, a Polícia Militar ainda não havia se pronunciado sobre a invasão.
Bolsonaristas sobem a rampa do Congresso.
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e atual secretário de Segurança Pública do DF, declarou que ordenou que o setor de operações da pasta tome providências imediatas para o restabelecimento da ordem no centro de Brasília. “Cenários deploráveis agora na Esplanada dos Ministérios”, disse.
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, anunciou em uma rede social que Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal, disse em uma conversa telefônica que “está concentrando os esforços de todo o aparato policial, no sentido de controlar a situação”. Pacheco afirmou ainda que condena os atos antidemocráticos e que os mesmos devem ser “punidos com a lei o mais rápido possível”.
Após a ação no Congresso Nacional, os bolsonaristas radicais também tomaram o Supremo Tribunal Federal (STF). Os ativistas que participaram da ação anti-democrática quebraram vidros da fachada e entraram no edifício.
Os bolsonaristas radicais chegaram ao quarto andar do Palácio do Planalto e vandalizaram a sede do Poder Executivo.