PARIPIRANGA (BA) – O Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou, nesta segunda-feira (21), o recurso apresentado por Alexandre Magno (PSD), advogado e vereador de Paripiranga, cidade situada na divisa entre a Bahia e Sergipe. Ele é acusado de ser o mandante do assassinato do médico José Carlos Carvalho em 2014, um caso marcado por tensões políticas.
Relembre o caso
Em maio de 2014, José Carlos Carvalho, médico e integrante do Partido dos Trabalhadores (PT) em Paripiranga, foi morto. A investigação policial conduzida na época pelo delegado Geuvan Passos apontou Alexandre Magno, então procurador do Município, como o mandante do crime, que teria sido executado por dois homens não identificados.
A denúncia, assinada pelo promotor Gildásio Rizério, ressaltava a rivalidade política entre Magno e Carvalho. Ambos pertenciam a grupos políticos opostos em Paripiranga, o que, segundo a acusação, poderia ter sido a motivação por trás do homicídio.
Magno, ao tentar se defender das acusações, declarou que sofreu perseguição política por parte do delegado Geuvan Passos. A defesa do vereador recorreu ao TJ-BA alegando falta de provas e, posteriormente, apresentou um agravo extraordinário ao STF, pedindo que o caso retornasse ao tribunal baiano.
Nesta segunda-feira, o ministro André Mendonça, relator do caso no STF, indeferiu os pedidos do vereador. Com essa decisão, fica mantida a acusação contra Magno, que terá de responder pela acusação de ser o mandante do homicídio.
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