PAULO AFONSO – A prefeitura apresentou na última sexta-feira (20/set), na Câmara, as contas referentes ao 2º quadrimestre de 2024 (de janeiro a agosto), acompanhadas pela vereadora Evinha (Solidariedade), fato que reforçou a percepção dela sobre extravagâncias no gasto público.
A vereadora destacou os gastos com publicidade e a compra de medicamento do período, sendo que o primeiro ultrapassou o segundo. Com publicidade: 1,6 milhão (um milhão seiscentos e trinta mil, duzentos e quarenta e oito reais) do Gabinete do prefeito; com medicação para UPA, Hospital e CAPS a soma foi menor: 1,5 milhão (um milhão quinhentos e oitenta e oito mil, trezentos e vinte dois reais e 81 centavos) precisamente.
“É importante trazer esses números para que a gente veja qual tem sido a prioridade da prefeitura, mais para publicidade, menos para medicamentos”, enfatizou Eva, acrescentando que, com Educação a gestão já ultrapassa os 100 milhões de reais.
“Com educação tem que se gastar muito mesmo, assim como se deve fazer com a Saúde e a assistência social, mas até bem pouco tempo os alunos não tinham recebido o material escolar nem o fardamento.”
No geral, a prefeitura gastou cerca de 300 milhões do Orçamento previsto de 500 milhões. Vale ressaltar que não houve queda na arrecadação, segue observando a vereadora: “Então é incompreensível do ponto de vista administrativo, o porquê de tantas de denúncias que a gente continua recebendo, como exemplo do não pagamento das férias aos servidores e de fornecedores mesmo depois de a secretária da Fazenda ter se comprometido.”
Ainda sobre as despesas da prefeitura, Evinha cobrou por meio de requerimento que a prefeitura dê explicações sobre a compra de cestas básicas cuja distribuição deve atender a 6 mil famílias na área rural.
“O número surpreendeu até vereador da base, então precisamos dessa relação, não podemos permitir a compra de cestas básicas às vésperas da eleição sem o devido esclarecimento.”