O governo da Indonésia anunciou, por meio do Ministro da Indústria, Agus Gumiwang Kartasasmita, que as vendas da Apple no país serão retomadas após um acordo alcançado após cinco meses de negociações. A autorização para operações da empresa foi revelada em coletiva de imprensa em Jacarta, marcada pela expectativa de expansão da gigante de tecnologia em solo indonésio.
Os desafios enfrentados pela Apple incluíam a necessidade de atender requisitos locais de fabricação de dispositivos. Para solucionar isso, a empresa propôs um investimento de US$ 1 bilhão (aproximadamente R$ 5,77 bilhões), que consiste na construção de uma fábrica na ilha de Batam. Esta unidade será operada pela Luxshare Precision, uma de suas principais fornecedoras, e atualmente se dedicará à produção de AirTags, pequenos dispositivos que permitem rastrear objetos e pessoas.
A estratégia da Apple reflete tendências globais de produção, como as pressões que o governo indonésio impôs para aumentar a fabricação local, semelhante às táticas de proteção comercial visíveis em outros países, incluindo os Estados Unidos. Este movimento da Apple e do governo indonésio pode sinalizar um novo capítulo na capacidade da Indonésia de atrair investimentos estrangeiros significativos, especialmente em tecnologia. Este acordo é um sinal positivo para a economia local, promissor em termos de emprego e inovação.