Adélio Bispo de Oliveira, o indivíduo que ficou nacionalmente conhecido por tentar assassinar o então candidato à Presidência, Jair Bolsonaro, em 2018, com uma facada no abdômen, vem recusando-se a submeter-se ao tratamento psiquiátrico indicado para o seu diagnóstico de transtorno delirante persistente. Este transtorno foi determinante para que a Justiça o considerasse inimputável.
Atualmente, Adélio é mantido na Penitenciária Federal de Campo Grande, desde o momento subsequente ao atentado. Para uma possível transferência do recluso, é imprescindível que seu quadro de saúde mental esteja sob controle.
A discussão em torno desta transferência tem sido impulsionada pela Defensoria Pública da União, que, além de atuar em sua defesa, também desempenha a função de curadoria do autor do ataque.
Ser considerado inimputável significa que o acusado, em razão de distúrbios mentais, é incapaz de responder legalmente pelo ato criminoso cometido. Assim, em vez de uma pena tradicional, Adélio cumpre uma medida de segurança no presídio, com duração indeterminada.