O Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou, na última quarta-feira (23), a inclusão do Aeroporto de Paulo Afonso no Programa de Investimentos Privados em Aeroportos Regionais (Pipar). O projeto visa fomentar a infraestrutura de aviação em cidades estratégicas, como Paulo Afonso, por meio de concessões para empresas que já administram grandes aeroportos brasileiros, como Guarulhos (SP) e Brasília (DF).
O modelo de concessão prevê leilões simplificados, com contratos estendidos para as concessionárias já atuantes. O aeroporto de Guarulhos foi o primeiro a ter seu contrato renovado, servindo como exemplo para futuras negociações. Na primeira rodada de investimentos, estão previstos R$ 2,1 bilhões para cerca de 100 aeroportos regionais.
Dentre esses aeroportos, três estão na Bahia: Paulo Afonso, Guanambi e Lençóis. O governo espera que as concessões garantam melhorias operacionais e novos investimentos para essas regiões. Contudo, o TCU destaca que apenas metade dos aeroportos previstos no programa deve atrair o interesse das concessionárias.
O Pipar também inclui um sistema de subsídio cruzado, em que receitas de um aeroporto são usadas para cobrir custos de outro, diminuindo o impacto financeiro sobre o governo.