Pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Geraldo Alckmin disse que considera a possibilidade de extinguir o Ministério do Trabalho, caso seja eleito. Ele também defendeu a reforma trabalhista, aprovada pelo governo Michel Temer (MDB) em meio a uma série de protestos. O tucano fez as declarações nessa quinta-feira (2), em entrevista à GloboNews.
“Aí foi que eu entrei em extinguir o Ministério do Trabalho, que é uma ideia que nós estamos amadurecendo. Um governo deve sair o máximo que ele puder. Esse é um assunto dos trabalhadores. Como fazerem o seu sindicato, a sua representação poder ter meios de subsistência? É um assunto deles, dos trabalhadores, eles que vão decidir”, afirmou o presidenciável.
Neste trecho, Alckmin se refere aos próprios sindicatos e a cobrança do imposto sindical, a que chamou de “absurdo”. Ele garante que, se vencer o pleito de 2018, a contribuição não voltará a ser obrigatória. “O Brasil tem 17 mil sindicatos, 11,5 mil sindicatos de trabalhadores e 5,7 mil sindicatos patronais. [O imposto sindical] Não voltará, nós somos contra”, ressaltou.
O tucano vai oficializar sua candidatura neste sábado (4), durante a convenção nacional do PSDB. Como candidata a vice, ele terá a senadora Ana Amélia (PP-RS). A chapa conta com apoio do “centrão”, composto por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade.